A bolsa de valores é um mundo entusiasmante e no fundo é como um mercado, onde se compra e onde se vende. A diferença está naquilo que se está a comercializar, que aqui são as ações de diferentes empresas. As ações são como pequenas fatias das empresas colocadas à venda pelas próprias. Qualquer pessoa pode negociar com essas ações, para as comprar ou vender.
Imagine uma empresa no seu sentido abstrato e agora imagine que a desfaz em um milhão de pedaços que formam a empresa no seu topo. Você pega nos pedaços, que continuam com dinamismo e com potencial de gerar receita, e vai vendê-los ou então vai comprar pedaços de outras empresas. Isso é a bolsa de valores.
Neste negócio, o comprador fica com ações de empresas que julga puderem crescer. Se a empresa realmente se valorizar, as ações passam a valer mais e o comprador passa a vendedor para ganhar lucro, ou então permanece com as mesmas como capital para o futuro.
As empresas também ganham: o dinheiro das ações faz com que as empresas, ao venderem as ações, ganhem dinheiro que utilizarão para crescer no mercado. Quanto mais dinheiro uma empresa tem, mais publicidade pode comprar, melhor pode pagar aos seus funcionários, de modo a contratar os melhores da sua área, pode expandir-se para outras cidades e países, comprar empresas concorrentes mais fracas, entre outras coisas que melhorarão a sua posição no seu nicho de mercado.
A bolsa de valores é um mercado bastante volátil. O valor das ações sobe e baixa: quanta maior a procura, mais caras são as ações; se a procura for baixa, mais baratas se tornam as ações.
Como na bolsa de valores gira muito dinheiro, é necessária muita objetividade na compra e venda de ações. As emoções não são bem-vindas, existe muito a ganhar mas também muito a perder. Especulação e palpites podem significar a ruína de muitas vidas e, em casos mais extremos, que já aconteceram no passado, comportamentos de manada, no sentido psicológico do termo, podem ser a causa da ruína de países inteiros.